Este foi um exemplo que se revelou muito interessante e que não é usual tratar. A diferença relativamente ao anterior é que se está agora a supor que a barra rígida é substituída por um fio (uma linha), que não permite que a bola se afaste do ponto de apoio, mais do que L (comprimento do pêndulo), mas permite que se afaste menos (ao contrário do exemplo anterior).
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Para posições iniciais de repouso entre -90º e 90º, o comportamento é análogo ao do anterior, mas, quando elas se situam entre 90º e 180º por exemplo, o movimento começa em queda livre, sujeito apenas à acção da gravidade, até a distância igualar L, dando-se então um esticão.
Havia que fazer uma hipótese quanto à natureza
desse esticão, para se poder programar a continuação: supôs-se
que o choque era totalmente inelástico. Pode-se confirmar a consequente
perda de energia e descobrir fenómenos interessantes, por exemplo o que
acontece para amplitudes de partida ligeiramente acima de 90º: uma série
de alternâncias entre pequenos intervalos de verdadeiro movimento pendular
e outros de queda livre (até o fio ser esticado), com uma diminuição
lenta da energia total. Há ainda uma opção que permite
controlar a resistência do fio: este poderá partir para esticões
demasiado grandes, se não for muito resistente…
Neste caso, não faria sentido falar no plano de fase e no cilindro de
fase (na «queda livre» o espaço das posições
já tem dimensão 2), pelo que não aparecem os respectivos
quadros.
Nota1: Para mais informações, consultar a ajuda.